O caso de Gabigol tem sido marcado por várias reviravoltas e questionamentos desde o seu afastamento devido ao julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD). O voto favorável à absolvição por parte de quatro membros do júri, incluindo a vice-presidente Selma Fátima Melo Rocha, destacou questões cruciais sobre o processo.

Selma Fátima, em seu relatório, foi incisiva ao contestar o comportamento dos fiscais responsáveis pela coleta, apontando "mentiras" e uma "tentativa de incriminar Gabigol a qualquer custo". Ela ressaltou que Gabriel só deveria ser condenado se houvesse problemas graves, o que, em sua análise, não foi relatado.

A falta de profissionais para realizar o exame corretamente em todos os atletas, junto com relatos controversos dos fiscais, reforçou os argumentos de Selma Fátima. Ela destacou as contradições nos depoimentos dos fiscais, o que levou à necessidade de descartar parte dos depoimentos.

Outros membros do júri também defenderam Gabigol. Fernanda Farina Mansur apontou dificuldades em elucidar os fatos devido às contradições nos depoimentos, enquanto Jean Batista Nicolau destacou a falta de evidências de fraude ou tentativa de tirar vantagem por parte do atleta. As informações contraditórias dos fiscais foram um ponto central nas argumentações de todos os votos favoráveis à absolvição.

Essas análises destacam a complexidade do caso e a importância de considerar todos os aspectos e provas antes de tomar decisões definitivas sobre a conduta de um atleta.